Muitos indicadores podem ser utilizados em ensaios de digestibilidade para suínos, mas precisam ser avaliados antes de serem utilizados. O experimento foi realizado com o objetivo de determinar os coeficientes de digestibilidade ileal aparentes (CDIA) e estandardizados (CDIE) dos aminoácidos da farinha de carne e ossos, para suínos, utilizando diferentes indicadores. Oito suínos, machos castrados, foram submetidos à cirurgia para aimplantação de cânulas T simples, no íleo distal. Quatro animais receberam uma dieta isenta de proteína e outros quatro uma dieta contendo farinha de carne e ossos como única fonte protéica na dieta. Os tratamentos consistiram em avaliar o óxido crómico, cinza insolúvel em ácido naturalmente contido na dieta, celulose e lignina como indicadores para determinar os CDIA e CDIE dos aminoácidos da farinha de carne e ossos. Os dados foram submetidos a análise de variância e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey, ao nível de 5% de significância. Os CDIA, obtidos usando o óxido crômico como indicador externo, foram menores (P<0,05) em relação aos obtidos utilizando cinza insolúvel em ácido, lignina e celulose como indicadores, observando-se diferenças para todos os aminoácidos avaliados. O CDIE de todos os aminoácidos estudados foram menores (P<0,05) quando o óxido crômico foi utilizado para a determinação do fator de indigestibilidade. Conclui-se que o óxido de cromo utilizado como indicador externo, para determinar os coeficientes de digestibilidade ileal aparente e standarizado dos aminoácidos da farinha de carne e ossos, é mais apropriado do que a lignina, celulose e a cinza insolúvel em ácido naturalmente encontrada na dieta.

Many markers can be used in digestibility assays for swine, but needs to be evaluated before its use. An assay was carried out with the objective of measuring the coefficients of ileal apparent (CIAD) and standardized digestibility (CISD) of amino acids in meat and bone meal for swine using different markers. Eight crossbred barrows were equipped with T-cannulas in the distal ileum. Four animals received a free protein diet and another four received a diet containing meat and bone meal as the only protein source in the diet. The treatments consisted in evaluating the chromic oxide, acid-insoluble ash naturally occurring in the diet, cellulose and lignin as markers to determine the apparent and standardized digestibility of the amino acids contained in the meat and bone meal. All data were submitted to analysis of variance and means were compared using the Tukey test, with a significance of 5%. The CIAD, obtained using chromic oxide as external marker, were lower (P<0.05) than those obtained when acid insoluble ash, lignin and cellulose were used as markers, observing differences for all the amino acids evaluated. Similarly, the CISD from all the studied amino acids were lower (P<0.05) when the chromic oxide was used for determining the indigestibility factor. It is concluded that chromic oxide used as a external marker, to determine the coefficients of apparent and standardized ileal digestibility of the amino acids of the meat and bone meal, is most appropriate than the acid insoluble ash naturally occurring in diets, lignin and cellulose.